domingo, 8 de março de 2015

CRUZEIRO E ATLÉTICO, DOIS TIMES MEDROSOS

O Cruzeiro jogou mal e empatou com o Galo.
O alvinegro foi melhor.
Não muito, um pouco apenas.
O Cruzeiro jogou com todos os seus titulares, o Atlético não.
Com as voltas de Prato e Marcos Rocha o time pode subir de produção.
Já os azuis não têm nenhuma esperança no banco.
O time deverá, pelo futebol que joga, ser eliminado brevemente da Libertadores e, no campeonato Brasileiro, lutará no meio da tabela.
E tomar cuidados para não entrar na zona de rebaixamento.
A defesa é frágil, o meio de campo é ridículo e o ataque é ineficiente.
Quando falo da defesa, falo da maneira como o time se defende, não apenas dos zagueiros e dos laterais e do goleiro que, hoje, falou como principiante.
O mesmo quanto ao meio de campo, ou seja, a forma como o time faz os câmbios da defesa para o ataque e a forma como se recompõe.
Não parece um time treinado.
Não tem uma forma de jogar, um plano de jogo. 
Faz tudo atabalhoadamente quando tenta imprimir alguma velocidade ou faz tudo previsível e lentamente quando tenta organizar o jogo.
Nem Atlético, nem Cruzeiro são capazes de jogar com intensidade.
De defender e atacar com ímpeto e velocidade durante todo o jogo.
Fico impressionado ao ver isso acontecer em jogos de equipes mediana da Inglaterra, das Alemanha, da Espanha.
Aqui, os dois grandes times, não sabem fazer isso, não conseguem, são molengas.
Não são treinados para a intensidade.
Não conseguem colocar mais que três jogadores dentro da área adversária dentro do plano de jogo. 
Os times não têm coragem.
São times medrosos.
Decepciona a atuação do Galo que, com Levir Culpi, fez alguns jogos ótimos no final de 2014.
Esperei que o técnico se tornasse um diferencial importante para o nosso futebol.
Enganei-me.
Acabou reintegrado Jô, André e o Conceição e desintegrando o jogo do time.
Hoje, o Galo está irreconhecível.
Por outro lado, o único time que está jogando futebol no Brasil é o Corínthians do Tite.
O time é sólido e tem um modo de jogar planejado e com espaço para variações e criações individuais.
Aprendeu a atacar bem, já que deste a primeira passagem do Tite, sabia se defender muito bem.
Tite é a referência que Levir quase foi.
Marcelo Oliveira nunca será.

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