sábado, 31 de janeiro de 2015

O GALO É FAVORITO NA LIBERTADORES.

Vitor, Leonardo, Jemerson, Marcos Rocha e Douglas Santos.
Donizete, Dátolo e Maicosuel (ou Pierre quando o conservadorismo ataca o Levir)
Luan, Prato e Carlos.
Este o time do Galo que começa jogando a Libertadores.
Apresenta um futebol melhor que os concorrentes brasileiros: Inter, São Paulo, Corínthians e Cruzeiro.
Todos os setores são equilibrados.
O goleiro é seguro e os defensores são muito eficazes.
Até quando vão ao ataque sabem o que fazer, principalmente os dois laterais e o Leonardo Silva.
O meio campo - com o Dátolo jogando demais - é muito presente no jogo.
Donizete cresceu muito no entendimento da função que exerce.
Maicosuel (ou Guilherme quando este deixa o DM) são meias diferentes mas que, por isso mesmo, ajudam o técnico na elaboração de estratégias.
Um veloz e outro cerebral.
Assim, é um meio de campo que defende e que preocupa o adversário, pois marca gols.
Quando joga o Pierre junto com Donizete, formando os malditos dois volantes do velho futebol brasileiro, o time fica previsível, passa a viver mais de ligações diretas - o chamado estilo Galo Doido dos tempo do Cuca, que deu certo com o Jô escorando lançamentos pra Ronaldinho Gaúcho.
O ataque com Luan, Prato e Carlos é bom tecnicamente, veloz e goleador.
E volta na recomposição defensiva.
A transição ataque/defesa e defesa/ataque é a melhor marca do time de Levir.
Funciona perfeitamente.
Funcionou assim contra o Shakthar.
Quando o Atlético joga focado é, praticamente, imbatível para times brasileiros.
No entanto isto nem sempre acontece.
É um time capaz de vencer o Cruzeiro - como no ano passado - sem dar chance de jogo ao adversário e de perder o jogo seguinte para um time mediano como o Goiás. (Não me lembro bem se foi mesmo o Goiás).
Como se trata de Libertadores, acredito que o time jogará sempre focado.
Já o encontro com os times de outros países será duríssimo.
Tecnicamente podemos ser um pouco superiores, mas taticamente eles são melhores, têm uma cultura futebolística recente mais efetiva.
Fazem tudo que o Galo faz com naturalidade e estão fazendo assim por mais tempo.
Temos, no Brasil, uma destrutiva postura de superioridade frente a adversários sul americanos, exceto em relação aos argentinos.
Times como Once Caldas, Atlético de Medelin e tantos outros são solenemente desprezados, coisa que teve origem nas patacoadas da mídia.
Os jornalistas esportivos brasileiros são, em geral, mal informados quanto aos times do continente.
Coisa que se repete dentro do país onde a grande mídia (do Rio e de SP) pouco sabe do futebol em outros estados.
São Paulo e Rio formam a aristocracia brasileira.
Consideram-se a Corte.
A nobreza.
Sua majestade Alkimin I, em relação à falta de água, poderia dizer: "Se não tem água, que o povo beba champanhe".
O desdém claro ao poder dos times dos outros países pode ser terrível para o Galo e para os demais times brasileiros.
Em 2014 foi.
Nenhum brasileiro chegou à final.
E, financeiramente, o Brasil é, sozinho, mais forte que todos os países sul americanos juntos, o que se reflete nos clubes, muito mais ricos que seus vizinhos.
PS: Tardelli foisubstituído por Lucas Prato. A princípio, penso que foi bem substituído.

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