Vejam, abaixo, as médias de público dos principais campeonatos estaduais no Brasil até semana passada.
- Paulista (4.460)
- Pernambucano (4.152)
- Catarinense (3.775)
- Mineiro (3.474)
- Goiano (2.720)
- Paranaense (2.696)
- Carioca (2.507)
- Cearense (1.508)
- Gaúcho (1.343)
- Baiano (647)
São, como se vê, campeonatos que não interessam aos torcedores.
Nenhum deles alcança o público da Campanha de Popularização do Teatro que é realizada nos meses de janeiro e fevereiro em Belo Horizonte.
Nenhum deles alcança o público da Campanha de Popularização do Teatro que é realizada nos meses de janeiro e fevereiro em Belo Horizonte.
Só existem porque a TV Globo precisa de um futebolzinho para preencher sua grade de programação às quartas e domingos.
Talvez dê alguma audiência e ela fature uma grana dos patrocinadores.
Não vejo, a médio prazo, como isto pode ser mantido.
Disputas que interessam aos torcedores são: Campeonato Nacional séries A e B (talvez a C), Copa do Brasil, Copa Libertadores e alguns jogos da Copa Sulamericana.
Os estaduais existem apenas para manter times pequenos que votam e elegem presidentes de federações.
São times que não têm torcida.
Nem tradição alguma.
Que tradição têm, em Minas, times como Tombense, Minas Boca e outros?
Tradição, aqui, além de Cruzeiro e Atlético, apenas América, Vila Nova e Tupi.
Em São Paulo, além dos quatro grandes, apenas Ponte Preta, Guarani, Portuguesa, Botafogo e Comercial de Ribeirão Preto têm tradição.
No Rio de Janeiro, somente Bangu e América, além dos grandes.
No Rio Grande do Sul, apenas Juventude e Caxias, além dos grandes.
Em São Paulo, além dos quatro grandes, apenas Ponte Preta, Guarani, Portuguesa, Botafogo e Comercial de Ribeirão Preto têm tradição.
No Rio de Janeiro, somente Bangu e América, além dos grandes.
No Rio Grande do Sul, apenas Juventude e Caxias, além dos grandes.
Estes clubes estariam muito melhor sem a disputa do estadual, lutando apenas na segunda e terceira divisões.
Mas o errado prevalece.
Prevalece o interesse eleitoreiro dos dirigentes de federações.
E os estaduais ficam por aí, com estádios às moscas.
A televisão fecha o foco nos lances para evitar as arquibancadas vazias.
Uma tristeza.
A televisão fecha o foco nos lances para evitar as arquibancadas vazias.
Uma tristeza.
Até quando?
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