sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O ATRASO DOS TÉCNICOS BRASILEIROS

Além de pouco afeitos ao estudo, à reflexão, os técnicos brasileiros têm fragilidades psicológicas.
Estou me referindo, principalmente à geração mais antiga, técnicos com mais de 50 anos.
Afora uns poucos como Autuori e Parreira - que hoje estão na descendente, apesar de títulos no currículo - dão impressão de gente muito mal preparada.
Cuca, por exemplo.
Nos jogos da Libertadores, ele era visto beijando medalhas, ajoelhado, erguendo mãos e olhos ao céu buscando contato com entidades celestiais.
No Marrocos, armou uma mesa com imagens de santos, enfeites, copos contendo sei lá o que, ajoelhou-se frente àquele altar, persignou-se, fechou os olhos contritos e entrou em transe religioso.
Uma coisa patética.
Não critico nenhuma prática religiosa, mas o campo de futebol espera o técnico e os jogadores, não o crente.
Procedimentos assim revelam insegurança psicológica.
Mais do que insegurança, confusão.
O mesmo já foi visto nos rituais de outros treinadores (de jogadores e dirigentes também).
Fazem promessas por vitórias, pagam essas promessas caminhando quilômetros, etc.
E dão publicidade aos atos sabendo que estão focalizados.
Coisa pavorosa.
E vexatória.
Assim, não é espantoso que os grandes clubes do mundo os rejeitem como treinadores.
Fora do Brasil, só atuam na periferia do futebol - Oriente e países árabes.
Nem os clubes de outros países das Américas os querem.
Não passam confiança.
São vistos como curandeiros, beatos, inseguros, confusos, ignorantes.
E folclóricos.
Alguém pode imaginar o Cuca dirigindo o Liverpool e, antes dos jogos, armando seu altar de crendices na terra dos Beatles?


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