sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CRUZEIRO SE DESVINCULA DAS TORCIDAS ORGANIZADAS

A diretoria do Cruzeiro tomou uma decisão importante: desvincular seu nome das torcidas organizadas.
Neste campeonato, o time perdeu mandos de campo por causa das ações violentas dos torcedores da Máfia Azul e Pavilhão Independente.
Corre o risco de perder muitos mais - até 20 - em próximo julgamento do STJD.
Em campo, a grande massa azul, não aprova o que fazem os "organizados".
Não apoia as jogadas políticas daqueles grupos que não se comportam como parte da torcida.
Criaram um feudo no estádio.
São gangues com territórios demarcados.
A atitude do Cruzeiro pode ser um limitador eficiente.
Pode-se pensar que age assim para se defender da possível perda de até 20 mandos de campo para o campeonato de 2014, em julgamento próximo do STJD.
Que seja. 
Mesmo movida por interesse, a atitude é exemplar:
O Cruzeiro proibirá que os grupos usem o nome e o escudo do clube em suas camisas.
Esta decisão foi tomada pelo Conselho, que transmitiu a decisão ao presidente Gilvan.
Os torcedores que estiverem com camisa de torcida organizada com o escudo e o nome do Cruzeiro serão proibidos de entrar no Mineirão.
"A partir de agora, a marca Cruzeiro está proibida de ser usada pelas organizadas”, revelou o presidente do Conselho, em entrevista à Rádio Itatiaia.
“É uma decisão que foi tomada porque as coisas estão tomando um rumo tão diferente, com as constantes brigas das torcidas Máfia Azul e da Pavilhão (Independente), que nossa decisão foi esta e esperamos que, a partir de hoje, as coisas mudem na torcida do Cruzeiro. A partir de agora, as torcidas organizadas podem usar qualquer uniforme em alusão às torcidas, mas não podem usar a marca Cruzeiro, como estava sendo usado”, completou o presidente do Conselho.
Proibir as organizadas pode não ser adequado, mas proibir que usem os símbolos do clube e não destinar a elas passagens e ingressos pode ser medida eficiente no combate à violência nos estádios de futebol.
A imensa maioria dos torcedores quer isso mesmo, o fim da violência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário