terça-feira, 12 de novembro de 2013

LUXEMBURGO, A BASÓFIA

Wanderley Luxemburgo foi demitido do Fluminense, ontem.
No programa "Bem Amigos", no Sportv, à noite, emburrado, disse que o Flu não cairia com ele.
Repetiu que trocaria todos os seus títulos anteriores pela salvação do Flu em 2013.
Disse que caiu por causa das eleições do tricolor neste fim de ano.
Como disse que foi demitido no Grêmio por motivos também políticos.
E que o mesmo ocorrera no Flamengo - isso ele não disse ontem, mas em ocasião anterior.
Tudo é culpa dos "outros".
E Wanderley parece mesmo acreditar nisso.
Até mesmo no milionário Real de Madri, a culpa foi... acreditem... que não colocou em contrato quanto de dinheiro teria para contratações.
Disse que não iria tirar um "ano sabático" como Guardiola, que isto é rótulo (não explicou que rótulo é, e como  os jornalistas e convidados do programa são realmente amigos, nada lhe foi perguntado), que não precisaria reciclagem, que não está ultrapassado.
E deu amplidão às suas espertezas e justificativas.
Disse que foi criticado por uma década perdida, mas que nesta década perdida - 2003 a 2013 - só Muricy ganhara mais títulos do que ele.
Ora, ninguém disse que ele tivera uma década perdida.
Apenas que, desde sua derrocada no Real de Madri, continuara em queda que, ultimamente, motivara seguidas demissões no Palmeiras, Santos, Galo, Flamengo, Grêmio e Fluminense.
Ele usou o termo "década perdida" e os amigos do Bem Amigos não o corrigiram.
Como a ninguém do programa ocorreu perguntar como poderia trocar os títulos que tem pelo não rebaixamento do Fluminense em 2013.
Trocaria porque sabe que isto não pode ser feito.
Pura demagogia.
Basófia.
Wanderley Luxemburgo tornou-se um mestre de basófias.
Um professor.
Mas é possível que, com a ascensão dos novos técnicos brasileiros, mais simples, mais dedicados ao campo - coisa que Wanderley já foi - ele fique sem trabalho durante muito tempo.
E seja forçado a se reciclar (coisa que afirmou que faria quando foi demitido do Galo).
A mensagem ampla do Bom Senso Futebol Clube aponta para o chamado fair play financeiro.
Isto ameaça as extravagâncias que Kalil, Fábio Kof, Patrícia Amorim e Celso da Unimed já pagaram a Luxemburgo.
Só com multas contratuais desde que deixou o Galo, segundo o portal UOL, ele embolsou 14 milhões.
Não se trata de nenhuma ilegalidade, mas de comportamento extravagante de dirigentes amadores. 
Que pode estar chegando ao fim.

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