segunda-feira, 7 de outubro de 2013

.O FUTEBOL E AS BICHAS!

Há muita frescura no futebol.
Por exemplo, um jogador discute com outro, ficam cara a cara, ás vezes cabeça com cabeça, encaram-se, dão uns empurrõezinhos, etc.
Às vezes acontece um tapinha.
Uma biquinha por baixo, provocadora.
Um carinho irônico no rosto que vira em puxãozinho de orelha.
Ou de cabelo.
Um xingamento. 
Um passa pelo outro e esbarra de propósito.
Coisa de jogo, que não dá em nada.
Caros leitores, é um deus-nos-acuda.
O comentarista ou locutor esgoela-se no rádio e na TV falando em agressão, pedindo cartão amarelo, vermelho, punição.
Falam de entradas assassinas. 
Técnicos descabelam-se à beira do campo.
Coisa de bicha.
Bicha é aquele (ou aquela) que, quando empurrado grita "ai ai ai, fui estuprado, chama o Samu, me acudam!".
Bicha não é sinônimo de gay.
A bicha pode ser gay, mas pode ser hétero também.
Trata-se de um comportamente estereotipado.
O bicha é um histérico tresloucado.
Pode ser homem ou pode ser mulher.
Há jogadores que sofrem uma entrada e caem contorcendo-se em fingida dor lancinante, cara no gramado, mão sobre a região atingida, outra aflita no ar acenando por socorro.
É o jogador bicha.
Boa parte dos jogadores brasileiros é bicha.
Bicha louca.
Parte significativa dos locutores e comentaristas de futebol são bichas. 
A maior parte dos técnicos brasileiros é bicha.
Uma parte reforça a outra.
Bichas se entendem entre elas.
Neymar está deixando de ser bicha.
Messi não é bicha.
Nunca foi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário