terça-feira, 1 de outubro de 2013

FORA TIMÃO E FLA... NINGUÉM INTERESSA À GLOBO

Como disse o Alex - um dos líderes do Bom Senso F.C - quem organiza o futebol brasileiro é a TV Globo.
Já a Casa Bandida do Futebol, segundo ele, é apenas umas sala de reuniões. 
Mas, convenientemente, aufere recursos gerados pelos clubes e negocia com a seleção - patrocínios, quotas de jogos, etc. - cuja cobertura é entregue à emissora.
Contribui, claro, com outras miseriazinhas como comissão de arbitragem, tribunal esportivo, etc. 
Faz parte do negócio, naturalmente.
Claro que a Globo investe no campeonato para criar audiência, vender anúncios, etc.
Não é para outra coisa.
E para ganhar dinheiro, acredita na fórmula espanhola onde Barça e Real de Madri não têm concorrentes.
A Globo vai transformar Corínthians e Flamengo no Barça-Real tupiniquim.
Atualmente, paga 120 milhões anuais aos dois para transmitir seus jogos no campeonato nacional.
Depois paga 80 milhões para São Paulo, Palmeiras e Vasco.
Ao Galo, Cruzeiro, Inter, Grêmio, Fluminense e Botafogo paga 45 milhões.
Os outros recebem muito menos.
O Cosme Rímoli, sem seu blog, informa que a emissora ofereceu uma prorrogação de contrato até 2017 com um bônus aos clubes. Tal bônus aumenta ainda mais a diferença.
Corínthians e Flamengo receberão 170 milhões.
São Paulo, Vasco e Palmeiras, 100 milhões.
Galo Inter, Cruzeiro, Grêmio Flu e Bota receberão 60 milhões.
E vai transmitir e repetir mais jogos do Fla e do Timão de modo que eles terão mais facilidades para conseguir outros patrocínios, etc. 
E vai falar mais neles e entrevistar mais seus técnicos e jogadores na TV aberta e na fechada.
É assim que a banda toca.
Por isso as arbitragens sempre beneficiam Flamengo e Corínthians (A Casa Bandida sabe que deve agradar o patrão).
A televisão - emissora-investidora -  por seu turno, toma requintes de zelo para não desacreditar seu produto.
Um desses requintes é Arnaldo César Coelho que, no programa Bem Amigos, tem a incumbência de minimizar os "erros" cometidos pelos juízes contra times que jogam contra Flamengo e Timão (que, inclusive, ganhou o seu último título no apito, naquele jogo contra o Cruzeiro).
Para a Globo, não pode haver dúvidas quanto à lisura das arbitragens.
Quando o resultado de um jogo parece que é "feito", ele entra em ação.
Por exemplo, no jogo de Fla e Criciúma, Arnaldo considerou que o pênalti e a expulsão do goleiro catarinense foram corretos.
Foi um absurdo.
Não foi pênalti e o goleiro não poderia ser expulso.
Mas o Flamengo estava pressionado e não podia perder ou empatar com o Criciúma - seu concorrente direto ao rebaixamento.
Era melhor que o time catarinense perdesse o jogo.
Pois perdeu.
E Arnaldo deu o aval ao equívoco do juiz imprecando contra todas as evidências da imagem.
Posso dizer que havia desonestidade intelectual no seu argumento.
Se eu posso provar que o juíz  "fez" o resultado?
Posso, não.
Mas quem tem olhos não pode se furtar de ver. 
E quando vemos, procuramos significados para a coisa vista.
É assim.
Eu acredito que é possivel afirmar que Flamengo e Corínthians deverão os maiores beneficiários dos erros de arbitragem.
Não é que os donos da emissora sejam corinthianos ou flamenguistas,  não.
São investidores.
Fla e timão, para eles, não são times de futebol, são "investimentos".
Assim, tenho boas razões para supor que os dois ou um dos dois será finalista da Copa do Brasil.
A Globo quer os dois na Libertadores do ano que vem.
Negócios.
Se não dá pelo Campeonato Nacional, que o atalho da Copa do Brasil seja usado. 
A arbitragem, inclusive, auxiliou enormemente o Flamengo no jogo contra o Cruzeiro.
Deixou de expulsar o jogador que quebrou o Nilton por trás.
Não marcou falta-pênalti claríssima sobre Éverton (o lateral esquerdo azul) que também o tirou do jogo.
Estes lances foram minimizados e nem se transformaram em debate nos programas esportivos da emissora.
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"Numa sociedade civilizada o roubo deve ser feito com certa parcimônia". (Nicolai Gogal, dramaturgo russo, autor de O Inspetor Geral)

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