domingo, 28 de julho de 2013

GALO FICOU DE QUATRO ANTE O CRUZEIRO

Podia ser de mais.
Ficou em 4 a 1.
O Galo entrou com um time de reservas.
O Cruzeiro teve mais de 60% de posse de bola.
Em post anterior antecipei que o azuis deveriam vencer com certa facilidade.
Foi mesmo o que aconteceu.
Com o resultado, o Cruzeiro chegou a 18 pontos e assumiu a liderança, porque o Internacional de Dunga caiu por 3 a 0 diante do Náutico na Arena Pernambuco.
Pode ser ultrapassado na liderança por Coritiba e por Botafogo que jogam às 18,30 contra Vitória e Flamengo, respectivamente.
Ainda que com vitória fácil, o Cruzeiro continua com sérios problemas de passe.
Perde bolas infantis no meio de campo e oferece contra ataques.
O treinador Marcelo não exercita a precisão nos passes.
Telê Santanta ficava muito tempo com os jogadores trabalhando passes.
Dizem que foi assim que Cafu se tornou um lateral que passava bem e cruzava bem e se tornou um dos melhores do mundo na posição.
Com a chegada de Júlio Batista, há esperanças de que isso melhore.
Acho difícil.
Júlio Batista é mais um jogador impetuoso do que um passador, aquele jogador que consegue organizar o time.
De impetuosos o Cruzeiro está bem servido: Nilton, Ricardo Goulart, Tinga, Souza, Leandro Guerreiro.
Wiliam, ex-Corínthians, estreou.
Entrou do lugar do ótimo Vinícius Araújo no meio do segundo tempo.
Sua atuação foi apagada.
O Cruzeiro já não se importava mais em atacar e o Galo ficou todo na defesa, temendo uma goleada maior.
Ceará voltou bem na lateral substituindo o ótimo Mayke que se machucou.
Mesmo com sua crônica deficiência na troca de passes o Cruzeiro está se mantendo na ponta.
Até quando, não se sabe.
Talvez sua posição na tabela deva-se a que a troca de passes seja o "calcanhar de Aquiles" de todo o futebol brasileiro.
O time azul parece saber o que fazer em campo, bem distribuido e tal.
Mas embora saiba "o que" fazer, não sabe "como" fazer".
Se fosse treinado pra trocar passes com eficiência seria um grande time.
Hoje é dia da torcida cruzeirense fazer festas.
Buzinaço, gritaria, cantoria.
Foguetório.
Colocar o Galo de quatro na mesma semana em que o rival teve uma conquista extraordinária, a Libertadores, está sendo um alívio para o torcedor azul.

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