domingo, 26 de maio de 2013

CRUZEIRO LÍDER: 5 A 0 NO GOIÁS

O Cruzeiro fez 5 a 0 no Goiás com uma facilidade surpreendente.
Quatro a zero no primeiro tempo.
Podia ter feito seis, sete, oito.
Mostrou uma bola aérea muito perigosa nas cobranças de escanteio ou faltas laterais.
Tem Diego, Nilton, Bruno Rodrigo e Dedé para cabecear.
Bruno marcou um e Nilton marcou dois.
De cabeça, na cobrança de escanteios.
As cobranças também foram muito boas.
Vê-se que estão treinando esta chamada "bola parada".
No entanto, o jogo coletivo dos azuis, apesar da boa vitória, continua ruim.
Isto, certamente, não estão treinando.
É inacreditável a quantidade de bolas perdidas.
Inacreditável como um jogador não se deslocava e se apresentava para receber a bola.
Como nenhum se deslocava e procurava o jogo coletivo.
Só se deslocavam para receber uma bola em profundidade.
É como se houvesse uma loucura individualista. 
E esta loucura individualista não estava só no Cruzeiro, estava no Goiás também.
Assim: 
Todo jogador com a bola tinha o dever de correr com ela, tentar driblar o máximo possível e então tentar um passe miraculoso que colocasse um atacante "na cara do gol", como adoram dizer os nossos locutores.
Não conseguiam dar um passe de cinco metros, mas queriam fazer lançamentos de trinta.
Só passavam a bola em último caso.
Ou funcionavam como carteiros: carregavam a bola até onde estava o companheiro. 
Uma ação perfeitamente ridícula.
E não tinham nenhum zelo ao passar.
Péssimos passadores.
No jogo de hoje, os azuis erraram praticamente todos os passes de primeira.
Simplesmente não sabem passar.
O mesmo aconteceu no jogo do Galo contra o Coritiba e no jogo do Flamengo contra o Santos.
Todos contra o passe.
O jogador brasileiro esqueceu como se faz um passe.
Nota: Dedé estreou bem no Brasileirão pelos azuis. Deu consistência à defesa. Uma colocação muito boa, perfeito sentido de antecipação, recuperação ótima, e saída de bola. A saída de bola do Dedé é espantosa para os padrões atuais do futebol brasileiro. Não deu chutão. Antecipou por baixo, tirando a bola do adversário ou cortando pelo alto e entregando-a a um companheiro. Quase perfeito. Errou alguns passes.

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