sábado, 30 de março de 2013

CRUZEIRO VENCE POR 4 a 2, MAS NÃO CONVENCE

O Cruzeiro venceu o Vila Nova no velho Alçapão do Bonfim por 4 a 2.
Pode parecer, pelo resultado, que venceu e se impôs.
Não foi assim.
O Vila Nova dominou o jogo em geral.
Teve mais e melhores chances de marcar.
Apresentou um time mais organizado.
Mas acabou cedendo dois gols em falhas individuais muito explícitas. 
O primeiro de Borges e o quarto de Ricardo Goulart.
O Cruzeiro ganhou porque tem melhores jogadores individualmente.
Jogadores mais capazes de decidir.
Na hora de finalizar o bom jogador faz diferença a favor do seu time.
Assim foi.
A defesa do Cruzeiro - agora com Paulão e Léo - foi insegura.
Cedeu dois gols e cometeu mais um pênalte.
Não consegue formar duas linhas de quatro quando é atacada.
Forma um bololô desabrido que se apavora e permite tabelas dos atacantes adversários.  
O meio de campo é confuso.
Guerreiro nem é volante, nem é terceiro zagueiro.
É um transeunte perdido. 
Com a entrada de Tinga no lugar de Éverton Ribeiro, além de confuso, o meio de campo ficou atabalhoado.
O ataque tem sido o setor mais eficiente, embora Dagoberto ainda esteja jogando de menos.
Ricardo Goulart entrou no lugar de Diego Souza quando o jogo estava 2 a 2 e marcou duas vezes.
Foi mais participativo que o Diego.
Élber entrou no lugar de Dagoberto e jogou também pela esquerda.
Improdutivo. 
Élber sempre jogou pela direita.
O Cruzeiro parece refratário ao que tem treinado.
Porque deve haver algo nos treinamentos: estratégias para transições defesa/ataque e ataque/defesa; troca de passes para preparar infiltrações; deslocamentos, etc.
Digo que o time parece refratário porque o seu jogo não flui.
Os erros de passe são demasiados.
Há muita ligação direta, bola quebrada indo e voltando.
E para entornar o caldo, o técnico Marcelo Oliveira, acreditem, foi expulso hoje, logo no início do jogo.
O que leva um ex-jogador e agora técnico, com quase sessenta anos, fazer reclamações que recomendam expulsão?
Desequilíbrio emocional.
Imaturidade.
Despreparo.
Inaceitável o modo como os técnicos brasileiros reclamam.

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