quinta-feira, 28 de março de 2013

BRASIL E RÚSSINA: UMA SENHORA "PELADA"

Brasil e Rússia foi um joguinho fuleiro.
Um número altíssimo de passes errados.
De jogadas ininteligíveis.
Péssimas transições defesa/ataque.
Na defesa, a duas seleções até que se portaram bem, favorecidas pelos ataques ruins.
Os russos criaram mais oportunidades de marcar.
Jogaram no contra ataque.
Os brasileiros também jogaram preparando-se para o contra ataque.
Uma total falta de bom senso.
Dos dois treinadores.
Mas não se pode esperar nada de Fábio Capello e de Felipe Scolari.
Os dois foram ultrapassados pelo tempo em que vivem fisicamente.
Repetem fórmulas que, em outra época, lhes renderam vitórias.
E sobrevivem de algo que não existe mais.
No duro, os dois foram rejeitados por times grandes do mundo.
Capello chegou a ser dispensado do Real Madri, anos atrás, depois de vencer o campeonato espanhol.
O time ganhou envergonhando.
Felipão foi dispensando do Chelsea, afundou-se num Azerbaijão ou Usbekstão, rebaixou o Palmeiras à segundona.
No mole, foram contratados por seleções cujos dirigentes bebem águas de um passado sombrio.
Se o malfadado José Maria Marin fosse o técnico da seleção, ela jogaria o mesmo "mais ou menos" que jogou.
E jogou esse "mais ou menos" porque tem ótimos jogadores.
Mas é uma seleção que não foi treinada.
Não faz jogo coletivo.
O que é que mantem pessoas ultrapassadas pelo seu tempo no topo de algumas instituições ou atividades?
Apenas o corporativismo?
Muitos - e Tostão está entre eles - acreditam que Scolari, embora sem qualquer reflexão científica, tem méritos intuitivos.
Teve, Tostão, teve.
A intuição não anda à frente do tempo de quem intui.
E o intuitivo Felipão vive no passado.
Junto com Parreira, Murtosa, Marin.

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