O Cruzeiro vai jogar hoje contra o Guarani.
Time pequeno, muito pequeno, frágil.
Marcelo Oliveira vai escalar Diego Souza, Dagoberto,
Everton Ribeiro e Anselmo Ramos juntos no ataque.
Contra um time como o Guarani, tudo bem.
Mas contra um adversário mais forte e organizado uma
formação assim pode ser desastrosa.
Dagoberto joga pela direita, igual Everton Ribeiro.
Os dois vão ocupar a mesma faixa de campo.
Diego Souza fica pelo meio.
Diego e Dagoberto não marcam.
Quer dizer, um time adernando pela direita e com pouco
poder de recomposição.
Marcelo, em entrevista, falou: “Diego e Dagoberto agregam muito talento e criatividade ao time. O que
nós pedimos é para que eles possam recompor um pouquinho, só pra dificultar a saída rápida
do adversário. Mas a compensação técnica é muito boa”.
Se os dois marcarem será um milagre.
Sobre a organização estratégica, Marcelo falou: “Trabalhamoss a marcação no campo ofensivo. Marcar,
eu sempre digo aos jogadores, é mais se vc está organizado e um pouco de
vontade. Jogar é que é difícil. Nós temos jogadores que jogam bastante”.
Marcar à frente significa adiantar a marcação?
Ou adiantar a marcação e atacar a saída de bola do
adversário?
Os brasileiros não têm a cultura de atacar a bola quando
ela está com o adversário, como fazem muitos times europeus, como fazem os
times do Bielsa, como faz o Barcelona.
Para isso é preciso jogar com as linhas mais próximas,
jogar compactado.
Como jogam com suas linhas espaçadas, os brasileiros preferem
se posicionar em campo e deixar o adversário tentar o ataque para, então,
bloquear.
Seria muito bom se o time do Cruzeiro aprendesse a atacar
a saída de bola, a jogar com as linhas próximas, a trocar passes com
eficiência.
Isto requer qualidade dos jogadores e competência do
treinador na organização tática.
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