O Cruzeiro é obrigado a vencer o clássico de domingo.
Será a reabertura do Mineirão.
O Mineirão, hoje, é do Cruzeiro.
O Galo tem o Independência.
Como perder na reinauguração do seu próprio estádio?
Além do mais está se restruturando.
Precisa mostrar força nesta partida inicial.
Mais que todos, Marcelo Oliveira precisa da vitória.
Tem que provar competência para a torcida azul.
Torcida que fez de tudo para que ele não fosse contratado.
Já o Galo é obrigado a vencer.
Seu próximo confronto é com o São Paulo, pela Libertadores.
Não pode, em hipótese nenhuma, ir para este confronto carregando um derrota para o rival.
Uma derrota num jogo desses não se desfaz em uma semana.
Ela cria mossa numa das metades de Minas
Machuca.
Os derrotados, em qualquer lugar, vão acompanhados pela derrota.
É uma tormenta.
E os atleticanos não podem enfrentar o São Paulo atormentados.
O São Paulo vai enfrentar o Santos em São Paulo.
Se perder, enfrentará o Galo sob desconfiança.
Não sob tormenta.
São Paulo e Rio de Janeiro não têm rivalidade igual a Galo e Raposa.
As rivalidades lá são divididas entre quatro times grandes.
Em Minas e no Rio Grande do Sul, os estados são divididos afetivamente ao meio.
O afeto de um e a rejeição ao outro.
Meio a meio.
A temporada do ano inteiro pode ser comprometida pela derrota num jogo assim.
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