quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

NÃO BASTA JOGAR SEM TORCIDA, O CORÍNTHIANS DEVE SER EXCLUÍDO DA LIBERTADORES


Chega notícia de que, preliminarmente, o Corínthians atuará sem a presença de torcedores nos jogos restantes da Libertadores da América.
Esta seria a punição da Commebol.
Para a qual, afirma rapidamente o melífluo Lino do SporTV, há recurso.
Acho pequena a punição.
Ridícula.
Um tapa na cara da gente honesta.
O Corínthians merece ser excluído da Libertadores.
Impedido de disputá-la nos próximos anos.
E não me venham dizer que basta apurar quem foi o assassino que disparou o sinalizador que matou Kevin Beltran, de 14 anos e condená-lo.
É preciso que o Corínthians seja punido.
Há diretores corintianos e até jornalistas (?) dizendo que a culpa é da Polícia Boliviana que deveria ter feito uma busca maior para impedir a entrada dos assassinos com seus sinalizadores.
Dizem ainda que a responsabilidade caberia ao San José que era o mandante do jogo. 

Dá vergonha ouvir esses argumentos.
O governo inglês já ensinou como essa corja das organizadas deve ser tratada.
Lembram-se dos 38 mortos em 1985 no conflito entre as torcidas do Liverpool e Juventus?
O jogo foi disputado em Bruxelas.
Mas o governo chefiado por Margaret Tchatcher tomou uma decisão exemplar.
Impôs que os clubes ingleses não participassem de nenhuma competição fora do país.
Por cinco anos.
E assim foi, os clubes ingleses não participaram de qualquer competição fora do país.
A Uefa confirmou a punição exemplar.
Os clubes são responsáveis pelos atos de seus torcedores.
Os diretores do Corínthians, para evitar a punição, estão, agora, negando vínculos com as suas organizadas.
Dá vergonha.
Penso que a presidenta Dilma poderia repetir aqui a medida do governo inglês que acabou com a vida mansa dos hooligans.


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