segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

GANSO, PATO, RONALDINHO, NEYMAR, SEEDORF E ANSELMO RAMON

Em Santos, Ganso teve atuação apagada.
Tanto se falou sobre ele... um novo Didi, um novo Zidane... maior até... genial.
Dunga foi excomungado por não convocá-lo (junto com Neymar) para a Copa do Mundo de 2010.
Ele prometeu muito e entregou pouquíssimo. 
A mídia paulista ainda tem ilusões. 
Quando ele dá um bom passe, estrebucham: "o gênio voltou!"  
Mas fica nisso.
Um brilhareco aqui, outro ali, e o São Paulo vai amargar um prejuízo colossal com o que investiu nele.
Pato estreou marcando um gol, falando uns elogios decorados ao time e a torcida.
Elogios de quem foi treinado para ser estrela.
Pato tem uma voz engraçada... parece menino mudando de voz.
Talvez seja.
Tomara consiga entregar o que prometeu no início de carreira e até hoje não conseguiu.
O jogo de ontem contra o famoso Oeste de Itápolis não pode servir de régua... mas um gol já é alguma coisa.
Ronaldinho Gaúcho jogou mal contra o Cruzeiro.
Jogar mal para ele não é lembrar um perna-de-pau, mas não fazer nenhuma grande jogada, não decidir um jogo.
Leandro Guerreiro colou nele até ser expulso erradamente.
Aí foi a vez de Tinga.
Com marcação individual, Ronaldinho desaparece.
Além disso, foi um pouco desligado e quase deu um gol para o Cruzeiro.
Neymar foi decisivo,  mesmo sem brilhar.
Fez um cruzamento e depois deu um toque curtinho... estas duas participações resultaram em dois gols de Miralles.
E jogou-se na área, cavando um pênalte.
Deveria receber cartão amarelo, mas o juíz caseiro viu falta.  Ele mesmo bateu e marcou.
Montillo continua apagado.
Seedorf marcou três gols.
É preciso dizer que foi a primeira tripleta de sua carreira longa e vitoriosa.
A façanha foi num campinho horrível, num pasto do Rio de Janeiro. 
Ao final, ele se emocionou, foi às lágrimas, juntou a alegria dos três gols à perda recente de uma avó. 
Anselmo Ramon, de quem quase nada se esperava, foi decisivo.
Anselmo vem crescendo na profissão pouco a pouco, mas ininterruptamente. 
Hoje, já é um dos bons centro-avantes do futebol brasileiro.
Estava no lance do primeiro gol azul no novo Mineirão e fez o cruzamento para Dagoberto marcar o segundo.
Tem boa visão do jogo, consegue jogar dentro e fora da área.
Como todo atacante de meio no Brasil - Damião, Fred, Jô, Fabiano - não é veloz. 
É forte, protege a bola muito bem, aquela característica marcante e enervante do Kleber Gladiador.
Mas, ao contrário do Kleber, é frio, apanha e não se importa.
Uma dor de cabeça constante para qualquer defensor. 
Infernizou as Torres Gêmeas do Galo, Réver e Leo Silva.
Léo chegou a dar-lhe um soco nas costas. 
Tem melhorado o passe e o arremate.
É um jogador em que a torcida pode confiar.      

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