quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

CORÍNTHIANS SERÁ EXCLUÍDO DA LIBERTADORES?

Kevin Beltrán Espada, um garoto boliviano de 14 anos, foi assassinado ontem no jogo entre San José e Corínthians.
Assassinado por um torcedor brasileiro, corintiano, que o atingiu com um sinalizador marítimo.
Para além de homicídio, lançar um sinalizador contra uma torcida adversária, é ato de terrorismo. 
Conforme imagem mostrada na TV.
Nove torcedores foram detidos pela polícia boliviana, oito homens e uma mulher.
Diz a polícia que muitos outros sinalizadores foram apreendidos.
Segundo o jornalista Ricardo Perrone, um dos diretores da Gaviões da Fiel está entre os detidos pela polícia boliviana.
Outra morte envolvendo uma organizada.
O atual presidente, bem como seu antecessor, André Sanchez, apoiam e apoiaram fortemente a organizada.
Presume-se que o assassino seja da organizada.
Por quê?
Porque só uma organizada pode encontrar meios de introduzir 10 sinalizadores marítimos num estádio.
"Nós ajudamos mesmo os torcedores. Viemos das arquibancadas e o Corinthians só existe para a nossa torcida. Sempre foi assim e sempre será."
As palavras acima são de André Sanchez.
O financiamento à organizada, segundo o jornalista Cosme Rímoli, é feito através de doações à Escola de Samba Gaviões da Fiel.
Segundo ele, Sanchez convocou a torcida para comparecer ao jogo entre Corínthians e Flamengo em 2009, em Campinas, cuja renda seria e foi repassada para o carnaval.
O Corínthians é responsável pelo assassinato.
Acho até que, independente da pena a que o responsável direto for condenado, o Timão deveria indenizar a família do menino assassinado.
Tal é a sua responsabilidade, reconhecida pelo ex-presidente. 
Qualquer tragédia ou ato de vandalismo das organizadas é responsabilidade dos respectivos clubes.
E, vergonhosamente, a impunidade vem de muito tempo.
A Conmebol deve excluir o Corínthians da Libertadores.
Isto pode inibir ações de outros assassinos.
Não se pode conceber, em nenhuma hipótese, é que o assassinato
do menino Kevin passe em branco.
Não imponha consequências imediatas e drásticas para os seus responsáveis.

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