domingo, 27 de janeiro de 2013

O CRUZEIRO EUROPEU, COMO CORÍNTHIANS, GALO E SÃO PAULO



O Cruzeiro está em pré-temporada e o técnico Marcelo Oliveira aponta como armará o time.
Até agora um modo de jogar que só Corínthians, Galo e são Paulo apresentaram.
Uma organização de jogo européia.
Pelo menos na formação do time.
Não vi treinos, apenas li os relatos e ouvi entrevistas.
Com base nisto, entendo que ele está armando um 4-2-3-1.
Hoje, no jogo contra o Mamoré, em Patos de Minas, jogará com:
 Fábio
Ceará, Bruno Rodrigo, Paulão e Egídio; 
Leandro Guerreiro, Nilton; 
Everton Ribeiro, Diego Souza e Everton; 
Vinícius Araújo.
Leandro Guerreiro e Nilton são dois volantes que saem para o jogo, até marcam alguns gols.
Nenhum primor de habilidade, mas eficientes.
À frente, Everton Ribeiro pela direita, Diego Souza pelo meio e Everton pela esquerda.
Os dois Évertons são velozes.
À frente o jovem que subiu da base, Vinícius Araújo.
É um esquema que permite o jogo compactado melhor que em esquemas com dois atacantes.
Quando falo em compactar, falo em atacar com pelo menos oito jogadores e defender com dez.
O Galo joga só com o Jô à frente, porque Bernard e Berola (ou Araújo) voltam para recompor.
O São Paulo, só com o Luis Fabiano, porque Oswaldo e Lucas (agora Aloísio) voltam para recompor.
O Corínthians só com o Guerreiro.
O Barcelona com nenhum.
Mas o Barcelona é outra história.
Quando Martinúccio voltar, ele entrará no lugar de Everton.
Martinuccío e Everton Ribeiro, voltarão para recompor.
Em todos os times que jogam com um só atacante, os dois de lado tem que ter velocidade, intensidade e capacidade para atacar e combater.
Tomara que os dois azuis consigam fazer isso sem espalhar o time em campo.
Guardiola queria sempre o time composto por 35 metros entre o primeiro defensor e o último atacante.
No Brasil isto raramente acontece.
Joga-se até com 70 metros.
Os zagueiro na frente de sua grande área dando chutões para os atacantes próximos da grande área adversária.
Aí o jogo fica chato.
Mas para jogar compactado, o passe tem que ser preciso.
Como acontece no Galo, no Corínthians, como começa a acontecer no São Paulo de Jadson.
Como acontece com os grandes times europeus que não erram passes como erramos no Brasil.
Cuca sabe disso e um dos enfoques da pré-temporada é a troca de passes.
Dizem que Guardiola é obsessivo nela.
E não pode ser diferente.
Diz o Cuca: “A gente tem focado mais com a bola no pé. Ano passado a gente tinha velocidade grande, mas pouco controle de bola. Estamos trabalhando isso. Muitas equipe não vão dar contra-ataque. Teremos de ter iniciativa. Por isso, trabalhar troca de passe”.
Cuca, Ney e Tite são os melhores treinadores do Brasil.
Tomara Marcelo Oliveira se junte a eles.

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