O Cruzeiro eliminou o Fluminense numa decisão por pênaltes.
O jogo, válido pela Copa São Paulo, foi disputado no pasto do estádio de são José dos Campos.
Poderia ter sido um bom jogo.
Nas duas equipes há jovens jogadores de qualidade.
O gramado, no entando, não permite que se jogue bom futebol.
Fazendo uma comparação, é como se num gramado ótimo, a bola fosse aquela do futebol americano, a bola oval.
A sucessão de passes errados foi irritante.
E choveu.
O pasto que era ruim, ficou pior.
O time do Cruzeiro está disputando a Copinha com um time bem diferente daquele que foi campeão brasileiro lá no Rio Grande do Sul.
Perdeu cinco jogadores para o time profissional.
Os cinco melhores.
Ficou menos eficiente.
Ainda assim, foi superior ao Flu.
Mais consistente, atacou mais, teve maior domínio dentro do jogo.
O Fluminense jogou na defesa e saiu no contra-ataque.
Fez isso bem.
Tem um ótimo atacante, Biro-Biro, que lembra o Neymar.
Rápido, habilidoso, magrelinho, um corisco.
Perdeu dois pênaltes.
O primeiro, aos 30 do segundo tempo, chutou por cima.
O segundo, na decisão, foi fatal, custou a classificação ao time dele.
Segundo seu técnico, Biro-Biro nunca havia perdido um pênalte.
No Cruzeiro há um meiocampista que, em certos momentos, lembra o Toninho Cerezo.
Chama-se Bruno.
O volante Eurico é outro que surpreende.
Um voltante franzino e rápido que chega ao ataque com facilidade, tem bom passe, sabe combater.
Hoje, marcou um gol.
Agora o Cruzeiro precisa vencer o Atibaia para passar às quartas de final.
Continua invicto.
No Brasileiro também foi campeão invicto.
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