VASCO, O GIGANTE DA COLINA ESTÁ NO CHÃO

O Vasco da Gama perdeu, hoje, o voltante Nilton por falta de pagamento.

A rescisão do contrato apareceu no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e confirmou a saída do jogador que foi à Justiça Trabalhista para conseguir sua desvinculação. 

O clube já perdera Fernando Prass - que assinou com o Palmeiras - e Auremir que voltou ao Náutico.

Outros jogadores podem seguir o mesmo caminho.

Fala-se, agora, que Alecsandro será o próximo.
Juninho Pernambucano também não suportou o caos financeiro e tudo que ele causa.
Deixou o clube e assinou com o futebol norte-americano.

A situação financeira do Vasco, que já era péssima, ficou terrível a partir do momento em que 100% de suas receitas foram bloqueadas pela Justiça depois de ação movida pela Receita Federal.

O Vasco tenta a redução da penhora de 100% para 5% ou 2%.

Vai conseguir?
São recursos, burocracia jurídica, tempo... 
Ao final terá algum alívio, mas não redução para 5% ou 2%.
E a situação piora pelo recesso de fim de ano da Justiça que começa amanhã e termina apenas no dia 7 de janeiro. 

Para não perder mais jogadores, o Vasco depende agora da ajuda de sócios ou torcedores endinheirados. 

Terá um péssimo Natal.
Jogadores, funcionários, diretores e familiares de todos.
Além dos torcedores que observam, impotentes, o Gigante da Colina tombar. 

Quando Roberto Dinamite assumiu a presidência, desbancando Eurico Miranda, houve euforia.

"Agora o Vasco será outro", pensavam torcedores e jornalistas.

Pois o Vasco, do ponto de vista da gestão, piorou.

No Rio de Janeiro, os quatro grandes estão com suas receitas penhoradas pela Justiça.

O Vasco parece ser aquele que mais sofre.

O Fluminense tem o patrocínio da Unimed que segura a onda.

O Botafogo está um pouco melhor administrado, tem o Engenhão.

O Flamengo está com diretoria nova e esperançoso.

Já o Vasco, coitado, parece um timeco de 4ª divisão que, após o campeonato, desfaz o elenco e fica hibernando até a próxima competição.