sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

OS SEGURANÇAS-GANDULAS DO SÃO PAULO NÃO AGREDIRAM?

Gorosito, treinador do Tigres da Argentina: "Ney Franco é um maricón."
Ney Franco, treinador do São Paulo: "Os jogadores e o técnico são covardes."
Comecei a ver o jogo.
Estádio lotado.
67 mil pagantes.
O São Paulo jogava muito melhor.
Os argentinos se defendiam.
Achei o jogo muito chato.
Decidi ver Law & Order.
Duas horas depois, zapeando na TV, fico sabendo da briga.
Vejo algumas imagens.
Lucas mostrando um algodãozinho manchado de sangue para um argentino.
Um empurrra empurra dentro de campo.
Um parte pra cima, outra separa, "me segura que eu bato", umas bobagens.
E assim as esquipes entram para os vestiários.
Lá dentro, sim, houve coisa feia.
O comandante da polícia disse depois que seus soldados foram convocados para separar briga generalizada entre jogadores argentinos e seguranças do São Paulo.
E os jogadores do Tigres não voltaram para disputar o segundo tempo.
Alegaram que, agredidos por seguranças armados, não tinham mais condições.
A câmera do ESPN (ou Sportv?) mostrou uma parede manchada de sangue.
Jogadores e comissão técnica foram parar na polícia, deram queixa.
Disseram que foram agredidos, espancados.
Apresentaram as marcas do confronto nos rostos, nos braços.
Há fotos.
Pediram, através da AFA, que a Conmebol  anule o jogo.
A CBF, através do Marin, disse que não haverá anulação.
Tudo pesado, o que resta é um conflito vergonhoso.
Penso que ocorreu algo muito grave mesmo nos corredores que levam aos vestiários.
Não imagino um time desistindo de jogar sem que algo muito sério ocasione esta decisão.
A imprensa paulista, em geral, fazendo coro ao oficialismo do São Paulo, diz que o Tigres estava perdendo por 2 x 0 e achou melhor melar para tentar outra partida.
Não acredito nisso.
Penso que foram mesmo confrontados pelos seguranças.
Aqueles seguranças-gandulas que escondem bolas no Morumbi quando o time da casa precisa.



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