quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

OS CARTOLAS NOVOS FORAM MELHORES EM 2012

Tirando o Flamengo, com Patrícia Amorim, todos os times brasileiros com presidentes mais jovens tiveram um desempenho muitíssimo melhor do que os presididos por cartolas mais velhos.
O Corínthians com Mário Gobbi (51) e antes com Andrés Sanchez (49), foi campeão da Libertadores e da Copa de Clubes da Fifa.
Sob esta administração, constrói estádio próprio e se torna um dos times fortes no cenário mundial.
O Fluminense, com Peter Siemsen (45), foi campeão brasileiro com um uma das melhores campanhas da história do campeonato. 
Com o título de 2012, conseguiu seu segundo título nacional em pouco tempo.  
É forte candidato à conquista da  Libertadores, tem um bom elenco e uma base bastante sólida.
O Galo, com Alexandre Kalil (53), foi vice campeão brasileiro com uma campanha muito boa e o time organizado para 2013.
Deixou de ser um time frágil financeiramente, aderiu ao estádio Independência (junto com o América) que deverá ter sua capacidade aumentada, dizem, para 40 mil espectadores.
Vai disputar a Lubertadores com ótimas chances.
Tem um CT referencial para o futebol brasileiro.
O Botafogo, com Maurício Assumpção, teve um ano bom. Não foi brilhante, mas formou um time competitivo, contratou Seedorf, e aparece bem organizado para 2013. Ano após ano, após séculos de péssimas administrações, o alvinegro da estrela solitária vai se recompondo.
Já os times presididos por gente mais velha tiveram muitas dificuldades, exceto o Grêmio onde Paulo Odone (70), construiu a nova Arena, formou bom elenco e conquistou o 3º lugar no campeonato de 2012.
O Cruzeiro de Gilvan De Pinho Tavares (72 anos) foi muito irregular, contratou mal e caminha com a mesma insegurança para 2013.
Pela primeira vez, em décadas, atrasou salários. (Aqui não se pode esquecer a herança maldita dos Perrelas que reinaram absolutos por quase duas décadas e deixaram o clube em situação frágil.)
O São Paulo de Juvenal Juvêncio (80 anos) ficou muito abaixo do que se podia esperar. Chegou ao cúmulo de apostar no treinador Leão para colocar ordem na Casa de Mãe Joana na qual se transformara. Com a chegada de Ney Franco parece estar tomando rumo melhor.
O Santos de LAOR (70 anos) foi uma decepção. A única coisa que conseguiu foi manter Neymar, mas o time foi desmontado e o trabalho de Muricy, uma lástima.
O Palmeiras de Arnaldo Tirone (62 anos) teve um dos piores anos de sua história. Ajudado por outro sexagenário, Felipão (65), o time despencou para a segunda divisão apesar de ter vencido a fraquíssima Copa do Brasil.
O Vasco com Roberto Dinamite e O Inter com Giovanni Luigi que já são quase velhos cartolas, não fizeram bons trabalhos.
O Vasco começou o ano bem e afundou ao final. 
Depois de perder para o Corínthians na Libertadores desmontou o time. 
Ao final, fragilizado, ficou fora da próxima Libertadores, perdeu jogadores por falta de pagamento, perdeu credibilidade e está numa situação muito difícil para 2013.
O Internacional contratou um figurão como Forlán, manteve outros figurões já acomodados a ganhar bem e render pouco, promoveu uma dança de técnicos que em nada contribuiu para a melhoria do jogo da equipe.
Para 2013 contratou Dunga. 
Pode haver melhoras, mas o ano foi decepcionante.
No balanço das administrações, pudemos ver que a cartolagem velha velhíssima não fez bem aos clubes. 
Como Teixeira e Marin não fazem bem ao futebol brasileiro.
Como o octogenário Fábio Koff dificilmente fará bem ao Grêmio.
Esses cartolas poderiam ser bons conselheiros.
Não são bons executivos.  
A fila anda.

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