sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CORÍNTHIANS NO JAPÃO




Confusão com a PM no aeroporto, umas depredações aqui e ali, um cachorro cenográfico que os torcedores levaram, marcaram a despedida do Corínthians.
Nas contas da TV, 15 mil torcedores foram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para desejar boa sorte aos jogadores que embaraçaram rumo ao Mundial de Clubes no Japão.
Juca Kfouri, todo orgulhoso, disse na ESPN que a ida de torcedores do Corínthians ao Japão será o maior deslocamento humano mundial em tempos de paz.
A ida dos torcedores do Chelsea deverá ser o menor deslocamento.
Para os europeus, ganhar de um time da América do Sul – como o Manchester United ganhou da LDU anos atrás – pouco significa.
Perder, como o Barcelona perdeu para o Internacional anos atrás, também significa pouca coisa.
Para eles interessa mesmo é a Liga dos Campeões.
Para os sulamericanos, significa muito.
É a oportunidade de medir forças com times que estão muito à frente dos nossos.
Em termos técnicos e financeiros.
Tanto que, ano após ano, o campeão da Libertadores desdenha o campeonato nacional do seu país para se concentrar unicamente no Mundial de Clubes da Fifa.
Poupa jogadores, faz tudo à meia-boca por aqui, pois o que interessa mesmo, a única coisa importante é o possível confronto com um grande da Europa.
É uma atitude que revela o quanto ainda somos subservientes culturalmente.
Nenhum campeão europeu faz isso.

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