Imaginei que viria uma goleada tal a diferença entre os dois times.
Um bem treinado, empolgado, com um técnico badalado, jogadores bem situados no mercado da bola, etc.
O outro, o africano, sem jogar em função do massacre ocorrido na briga de torcidas no Egito, abandonado pelo técnico português, técnicamente inferior, etc.
Mas o jogo foi parelho.
Até a posse de bola foi igual: 50% a 50%.
Parelho e ruim.
A rigor os africanos tiveram melhores chances de marcar.
O segundo tempo foi marcado pela pressão do Al Ahly e pelo Coríntians dando chutão para aliviar a defesa.
Fiquei pensando o quanto nosso futebol está ultrapassado em termos de treinamento.
O time africano, embora inferior na comparação jogador por jogador, fez um jogo melhor, mais bonito, mas rápido, com muitas triangulações, toques de primeira.
Os comentaristas de Tv só foram ver que os egípcios jogavam melhor depois de muito tempo.
Eles tentavam inutilmente ver o que queriam ver.
Foi um desastre.
O jogo corintiano do baladado Tite foi um rame-rame onde a única jogada boa nasceu de uma levantada na área que resultou em gol de cabeça do Paolo Guerreiro.
Emercon jogou pessimamente.
Lento, tentou cavar faltas, completamente improdutivo.
O artilheiro Paulinho - embora seja volante - foi o que não decepcionou.
Defendeu bem, foi à frente, tentou o gol.
Ao final do sufoco, a vitória de 1 x 0.
Muito da meia-boca.
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