terça-feira, 22 de maio de 2012

A MÍDIA E OS JUÍZES.

Quase todo jogo coletivo tem algum lance polêmico. Nem o tênis com aquele tira-teima bonitinho conseguiu evitar reclamações, pois o tenista só pode recorrer a ele umas poucas vezes.
No futebol americano tem o recurso da TV.
Mas aquele é um jogo de bola parada.
O futebol (soccer) é muito complexo.
Não comporta tira-teima eletrônico em todos os lances.
Há ocasiões no futebol em que se pode ver uma jogada sob todos os ângulos sem que a dúvida seja desfeita.
Daí a rotineira tolice dos comentaristas na televisão.
Não da maioria, mas da totalidade deles.
Têm o desplante de afirmar com a convicção de jesuítas que "foi pênalte", que "não foi pênalte", que "houve intenção faltosa",  etc.
A mais comum de todas estas tolices diz respeito à sanha disciplinadora.
Como gostam de advertir e expulsar.
"Fulano deveria ter recebido cartão vermelho".
"Esta falta é para amarelo, mas se o juiz desse vermelho o jogador não poderia reclamar".
Se o juíz seguisse a cabeça dos comentaristas brasileiros a maioria dos jogos seria interrompida por falta de jogadores.

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